VD/Prisão de Broxxigar

From RPGnet
Revision as of 12:56, 27 July 2018 by Aracnideo (talk | contribs) (O Acusador)
(diff) ← Older revision | Latest revision (diff) | Newer revision → (diff)
Jump to: navigation, search

A Prisão de Broxxigar aconteceu alguns instantes antes do Evento do Balde.

Enquanto o grupo vasculhava um corpo em um beco no mercado goblin na cidade de Drakkenhall (no qual encontraram o Brinco da Subliminaridade Convencedora), Broxxigar se perdeu na multidão que ali negociava, e após gritos familiares serem ouvidos nas proximidades, os personagens perceberam a ausência do bárbaro, mas já era tarde.

Depois que descobriram que Broxxigar havia sido preso, o grupo conseguiu contactá-lo na Torre, em Drakkenhall, e descobriram que ele iria a julgamento popular, e que haviam 23 presos a serem julgados antes dele, e que não havia formas de acelerar o processo, pois o Constabulário é que tinha os prendido, e eles mantém uma ordem de prisão para determinar a ordem de julgamento. Além disso, o grupo descobriu que os julgamentos do Constabulário acontecem ao pôr do sol, um por dia, e apenas em dias de sol.


Tempo de Prisão[edit]

Nos primeiros quinze dias que passou encarcerado, Broxxigar ficou calado e perdido em pensamentos. Mas eventualmente, a solidão e a falta de coisas novas para pensar o atacou, e ele acabou conversando com os vizinhos de cela, e com um dos guardas que o alimentava.

Broxxigar fez uma promessa para Dozai que garantia que ele iria atrás dos objetivos de Dozai caso este morresse, e vice-versa. Dozai queria um dia pescar o maior polvo que o Império já viu.

Broxxigar conheceu Aera, uma bela moça que havia sido presa imediatamente após ele, e que sofreria com o julgamento no dia seguinte ao julgamento de Broxxigar. Aera comentou, entre tantas outras coisas, sobre um quadro mágico cuja magia só pode ser vista a noite e que supostamente teria o poder de alterar a fé do mundo. Tal quadro estaria guardado na cidade de Concórdia. Isso proporcionou a Broxxigar novas coisas em que pensar.

Broxxigar fez amizade com Travor, um dos guardas que alimentava os prisioneiros. Travo tem uma história de vida triste, se relacionou bem com a sede de sangue do bárbaro, e está claramente bastante insatisfeito com a vida.


O Julgamento[edit]

Cerca de 30 dias depois da prisão, Broxxigar foi à julgamento. O julgamento aconteceu na praia de Drakkenhall com a presença de diversos humanoides habitantes da cidade. Broxxigar ficou de joelhos com os braços amarrados em palanques de pouco mais de um metro de altura, amordaçado, e sem poder ver a população. Junto de Broxxigar estava o carrasco, um humano desconhecido encapuzado e portador de um enorme machado, e Thavis Jark, o ministro da verdade de Drakkenhall. Separando-os da população, estava um grande destacamento dos Legionários Cintilantes.

O formato de qualquer julgamento popular na cidade contém seis portadores da palavra da defesa, e um acusador. O julgamento começa com cinco dos portadores da palavra se dirigindo até próximo do acusado, um a um, e falando bem sobre o acusado, mostrando a população quem é aquele homem. Depois, o acusador proclama os motivos pelos quais o acusado está ali e, finalmente, o último portador da palavra da defesa pode defender o acusado. Por ultimo, o ministro da verdade solicita o voto da população para duas opções: inocência ou morte, em um processo democrático. A opção que tiver mais votos é resolvida imediatamente, e o julgamento acaba. Tudo isso acontece geralmente antes de escurecer, embora a população sempre traga lanternas furta fogo e tochas.


Portadores da Palavra da Defesa[edit]

Dozai: Ainda ontem todos aqui presenciaram a morte de um homem de bem em prol da justiça de Drakenhall. Libertar escravos é errado por aqui. Mas libertá-los fora da cidade, não é... curioso, no mínimo. Ninguém pode duvidar de minha pessoa, não é? Me chamo Dozai, e fui o acusado julgado ontem em júri popular. VOCÊS escolheram minha morte, e disseram que só sob intervenção divina minha morte não ocorreria. Mas ela ocorreu e, ainda assim, aqui estou (ele tira o chapéu, mostrando uma linha sem cabelo na cabeça que guarda uma cicatriz vermelha onde o machado do carrasco o acertou). Minha morte ocorreu, mas renasci aqui, em frente a vocês, sob este mesmo sol. Yemanjá sabe dos filhos que tem e da missão que eles tem a cumprir. Este homem que está aqui em sua frente, este Broxxigar, foi meu vizinho de cela por mais de trinta dias. As histórias que compartilhamos, as promessas que fizemos um ao outro, e os arrependimentos pelos nossos atos são as coisas que nos tornaram humanos novamente. Assim como prometi ontem, após meu retorno, prometo agora em nome deste homem: Concertaremos todos os erros que cometemos. Todos merecem uma segunda chance, não é?


Ninsyn Augh’fel: Me chamo Ninsyn Augh’fel, morador de Drakkenhall e comerciante de seda no mercado goblin. Muitos aqui podem atestar minha fidelidade com a lei, e sendo assim, atesto a sobriedade, pacifismo e inocência de Broxxigar. Ele esteve em meu negócio, até me pagou pelas roupas que buscava para encantar uma linda moça que ali havia visto, mas não teve a chance de levar o produto... Aqui, trouxe-o comigo como prova de minhas palavras. Ele só não é um homem de sorte, foi confundido com outra pessoa.


Liguidibá: Oxi, nunca fiz disso... é a primeira vez que ando nessa prancha pra falar de alguém. O cabra aqui... esse rapaz sofrido, magro pelos maus tratos da vida na cela, coberto em chagas pelos espíritos impuros que lá correm, é meu camarada de longa data.... encontrei meu orixá nas profundezas da floresta onde Broxxigar vivia. Oxi, foi ele mesmo que me trouxe meu orixá, me ensinou as prece tudo. Minsinô a faze o sermão. Dexe o homi fala que vocês vão vê também as palavra bonita que ele traz. E só num vô fala mais por modo que tenho compromisso divino agora. E num vão lá me acordá não, por causo que é no sonho que meu orixá mi diz o que eu devo fazê. Mas esse home aí é santo, pode crê...


Idaeck Aranwor: Boa tarde... me chamo Idaeck Aranwor... vocês devem me conhecer de outros julgamentos. Parece que sempre acabo envolvida... mas dessa vez foi diferente. Fiquei sabendo dos interesses deste homem por minha pessoa logo após a gritaria. Ele não parava de me olhar e dizer “O império precisa de um filho nosso”... Ele é, por fim, um homem encantador, de corpo escultural e palavras diretas. E, é claro, é um homem do império. Se ele errou um dia... bem, eu também errei, e acho que todos aqui já o fizeram. Mas ele mudou... Pesquisando na biblioteca, encontrei uma cópia de um tal Tomo Negro, aparentemente escrito pelo próprio Broxxigar. Senhores, vocês devem ler este livro. A mudança que este homem provoca nos orcs poderia ser a chave para a aliança do nosso povo com o povo da pele verde!


Fezyath: Fezyath, meu nome. Trabalho servindo pasto aos cavalos dia sim, dia não, no mercado goblin. Estava a me retirar do serviço quando vi este homem ser preso injustamente. Alguns instantes antes, ele estava lá no estábulo de Seatry a negociar alguns cavalos junto a outros docinhos. Bons homens aqueles, levaram até cavalos novos e magros, que o próprio Seatry já havia me solicitado que os levasse para casa, pois os negócios andam de mal a pior. Mas eles os compraram...Este homem não fez nada, e, se é o passado dele que o condena, deixemos que o passado cuide disso. Drakkenhall é o passado? Não, Drakkenhall é o futuro!


O Acusador[edit]

Kinontor Lisael: Sou Kinontor Lisael, Capitão da guarda de Quedas de Adou'er, representante da força do Imperador Fernandus Henriots Cardoz, e vim até Drakkenhall buscando o fim deste traidor do Império. Entre as acusações que carrego, sob marca do imperador...estão... Morte de mais de dois mil homens na guerra de Constantinopla; Destruição de mais de quatro vilarejos no decorrer da guerra mencionada; saque de aproximadamente doze mil moedas novas; assassinato a sangue frio sob luz do sol em frente a inocentes de mais de dez cavalos para seus rituais diabólicos; Estupro e morte de mais de quarenta senhoras; Fuga do poder real do Império; Negligência de tentativa de acordo de paz; Erupção do vulcão Erfânius; Contrabando em terra; Contrabando no mar; Contrabando no Mar Interior; Pirataria; Formação de guilda de assassinos e traidores do império; Líder da rebelião que ficou conhecida como Levante dos Carecas; Destruidor de sete das nove linhagens de meio-orcs que servem ao Império; Tentativa de assumir a força o controle da cidade-estado Brilho Alto e, finalmente, ressurreição culposa de criminosos do Império através de magia das trevas.

O Último Portador da Palavra da Defesa[edit]

Rhazik Assumiu a responsabilidade de defender Broxxigar. Deixou claro para a população o quanto daquelas informações não faziam sentido, dando enfoque especial na erupção do vulcão Erfânius, e no fato de que em mais de quatro anos que eles se conhecem, Rhazik nunca o viu com nenhuma mulher, o que tornava improvável a acusação dos estupros. As palavras de Rhazik caíam suavemente no ouvido da população, devido aos Brinco da Subliminaridade Convencedora, que fez a vasta maioria das pessoas ali presentes terem a sensação de já conhecerem Rhazik, fazendo-os terem mais confiança nas palavras do elfo.


O Veredito[edit]

Broxxigar foi considerado inocente de seus crimes e foi imediatamente libertado, com aproximadamente 40% dos votos a favor de sua morte. Recebeu a informação direta de Thavis Jark que, embora ele tivesse sido inocentado, claramente boa parte da população discordava do resultado e portanto Broxxigar foi convidado a se retirar de Drakkenhall para sua própria segurança. Broxxigar recuperou todas suas posses com os Legionários Cintilantes na Torre, onde ficou preso por cerca de 30 dias, e acompanhou o restante do grupo para saírem da cidade o mais rápido possível.


Voltar para a página principal.