Cassinos/Estátuas de Elspeth

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  • Em uma de suas pesquisas, Lóris descobriu que alguns remanescentes de sua cidade poderiam ter se abrigado em um templo de Mystra na cidade de Sela Longa, à noroeste, e Lóris se viu interessado em partir para lá a fim de buscar mais pistas sobre o que aconteceu com seu povo, bem como tentar entender o que poderia ter acontecido com ele.
  • Ao receber uma intimação clandestina acompanhada de moedas na cidade de Luskan, Mortusest tomou rumo para uma pequena cidade à leste, chamada Sela Longa, onde, segundo a intimação, realizaria mais uma de suas negociações de caveiras embalsamadas para contatos desconhecidos, do jeito que Mortusest gosta de trabalhar.
  • Cumprindo uma solicitação de seu círculo druídico, Banzé partiu da Floresta Alta até a pequena cidade de Sela Longa, à oeste, com o objetivo de descobrir e, se possível, eliminar uma ameaça do culto à Malar, o deus das feras, para com a sociedade humanoide do local.


O Encontro

Lóris acabou encontrando Banzé na cidade de Triboar, à alguns dias de viagem de Sela Longa. Seus interesses lhes colocaram a viajar juntos pelo restante do caminho após Banzé relatar os acontecimentos do culto de Malar na cidade. Poderia ser perigoso ir sozinho para lá.

Cerca de um dia antes de chegarem até a cidade, Lóris deixou de sentir a trama em suas redondezas. Achou aquilo curioso mas não preocupante. Na manhã do dia seguinte, dia 17 de Eleasis de 1379 CV, Banzé partiu em forma de ave até a cidade, a fim de explorar e descobrir se a situação na cidade já era cataclísmica ou se de outra forma já fugia do controle. Para sua surpresa, não era. A cidade parecida pacata, normal para uma cidade cuja população dificilmente ultrapassaria mil pessoas. Enquanto Banzé estava fazendo esta verificação, Lóris continuou seu caminho, mas num passo mais lento.

Eventualmente a visão de Lóris nublou, e ele quase perdeu o equilíbrio em sua caminhada. Ele via, em meio a chamas azuladas, um mendigo conversando com um homem encapuzado. Próximo aos homens que conversavam estava um lago e uma estrutura, possivelmente uma casa. Na visão, o mendigo olhou à ele, embora ele não estivesse realmente ali, e olhou para uma estátua que representava uma bela guerreira em armadura pesada e portando uma lança. O mendigo tinha uma expressão triste no rosto quando as chamas consumiram a visão e Lóris caiu na real novamente. Banzé já estava voltando.

Os dois se encontraram em frente a entrada do cemitério da cidade, ainda a algumas horas do centro de Sela Longa. Era um cemitério enorme, muito maior do que a quantidade de casas e estruturas que Banzé relatava à Lóris. Certamente a cidade era muito antiga, ou algum mal havia caído sobre ela em outros tempos, como uma praga ou uma guerra. Cientes da tranquilidade da cidade, os dois avançaram. Banzé seguiu em forma de lobo cinzento.

Logo na entrada da cidade, os viajantes puderam observar um homem encapuzado, apoiado numa árvore, próximo da primeira estrutura da cidade, que tinha um aspecto de construção antiga. Este homem encapuzado abordou os viajantes, e Lóris revelou ter tido uma visão sobre ele. Mas antes que pudessem conversar, uma movimentação de guardas na cidade que se dirigiam a tal estrutura antiga chamou atenção dos dois viajantes, que imediatamente deixaram o homem encapuzado para trás e se dirigiram ao local.

A grande estrutura antiga era na verdade um templo de Mystra, e os viajantes puderam ouvir parte da conversa dos três guardas, de um quarto guarda que trajava armaduras mais nobres, e de uma bela mulher, possivelmente clériga do templo. Ela relatava que o templo havia sido saqueado, mas que apenas duas pequenas orbes de cristal e um rolo de pergaminho estavam faltando. Nenhuma porta ou janela havia sido arrombada, o ladrão certamente sabia o que fazia, sabia o que queria e sabia onde encontrar. Entrou e saiu sem deixar rastros, com exceção de uma porta destrancada dentro do templo.

Os viajantes não quiseram se envolver e foram aconselhados por um dos guardas à irem até a Taverna do Braço Dormente, que não era mais distante do que trinta passos do templo. O homem encapuzado seguiu os viajantes até ali, e ficou ouvindo a conversa enquanto, sob a sombra de outra árvore, arrumava um fumo em seu cachimbo. Assim que viu Lóris entrar na taverna, e o lobo cinzento desaparecer de seu alcance visual, partiu também em direção à mesma taverna.

Na taverna, Lóris foi atendido por Ranusk, solicitou um vinho, sentou junto à uma janela e aguardou a volta de Banzé, que teria se utilizado de uma forma de outro animal para ir até a distante e suspeita construção à oeste da cidade, que ele lembrava de ter visto enquanto sobrevoava Sela Longa previamente. O encapuzado também entrou na taverna, mas não foi atendido pelo taverneiro e se obrigou a solicitar atenção e pedir uma bebida especial. A manhã foi passando enquanto o encapuzado e o viajante se olhavam de canto na movimentada taverna, em meios a gritos de bebados e gargalhadas na mesa próxima onde um jogo de baralho sem fim mantinha seu rumo. O encapuzado fez um desenho em seus tomos para representar aquela runa que estava em todos as canecas de cerâmica onde eram servidas as bebidas especiais da taverna.

Ao meio dia, o taverneiro voltou a solicitar se o viajante queria algo para comer ou beber, e na sequencia também pegou o pedido do encapuzado. Depois de se alimentarem, Lóris solicitou um quarto, subiu, deixou alguns de seus pesados equipamentos de viagem lá, desceu e foi saindo da taverna. Lá fora, Lóris já via Banzé em sua forma de lobo cinzento. Ele estava chegando neste momento de sua viagem até a estrutura curiosa no alto das colinas à oeste. O encapuzado seguiu Lóris com passo apertado, mas foi barrado por Ranusk ao tentar sair da taverna sem pagar, ainda que tenha sido um erro honesto. Após pagar a conta ele saiu e correu para alcançar os viajantes, que nessa altura já estavam próximos do templo e se dirigiam até o lago que Lóris tinha visto em sua visão. A corrida do encapuzado chamou atenção dos guardas em frente ao templo, que ficaram analisando o encontro do lobo, do encapuzado e do viajante.

Mortusest, o encapuzado, se apresentou e revelou que tinha ouvido falar que Lóris seria chave para seu sucesso, já que o contato dele não tinha saído vivo da cidade. Mortusest também falou ao viajante sobre os assassinatos que ocorriam na cidade, enquanto o lobo o estudava sem tirar os olhos. Lóris se apresentou e solicitou que Mortusest os guiasse até o velho mendigo, e o encapuzado assim o fez.

Não longe dali o grupo encontrou o mendigo, de nome Jarvaharis, um cidadão que, além de corcunda e claramente insano, não possuía sombra. Jarvaharis solicitou diversas vezes ao grupo sobre "O que eles tinham conversado", mas o grupo pôde notar que ele estava fazendo isso de forma aleatória, e nenhuma conclusão pôde ser tirada. Mortusest revelou que havia conversado com Jarvaharis sim, e fora ele quem havia dito que Lóris lhe auxiliaria de uma forma ou outra. Após Jarvaharis obter 3 moedas de prata do grupo, o mendigo lhes contou que três pessoas haviam sido mortas recentemente, e seus corpos encontrados secos e sem cabeça. Além disso, Jarvaharis acreditava que o assassino não usava camisa. Determinando que um maior auxílio do mendigo era pouco provável, Lóris e Mortusest se dirigiram novamente à taverna, e no caminho pararam junto a uma estátua, e vieram a saber que a estátua representava Elspeth, supostamente uma antiga heroína de Sela Longa. Banzé ficou ali, junto ao mendigo.

O mendigo apresentou medo do lobo, embora tenha tentado passar a mão em sua pelagem. Após Mortusest e Lóris se retirarem, o mendigo foi até o lago tomar uma água, e Banzé o acompanhou. Ambos ficaram alguns metros de distancia um do outro, se analisando e bebendo água. Jarvaharis então se dirigiu à uma sombra de árvore próxima para fugir do calor do sol do verão do meio dia. Enquanto o mendigo se distraía, Banzé voltou à forma de elfo e se aproximou do mendigo. Conversaram um pouco, e Banzé convenceu o mendigo de que ele cuidaria do local, e que Jarvaharis podia ir até a taverna beber um pouco. Prontamente, o corcunda se retirou e partiu em direção à taverna.


O templo de Mystra

Banzé ficou na sombra da árvore onde Jarvaharis estava por um curto período de tempo. Viu um homem passar por ali, e entrar na casa de um comerciante local, e então o viu saindo, faceiro com sua enxada nova. Banzé perdeu o interesse e se dirigiu à taverna, desta vez em forma de elfo mesmo. Chegando lá encontrou Lóris e Mortusest sentados na bancada juntos de Jarvaharis, conversando entre eles e também com o taverneiro Ranusk. Banzé chegou informando que não havia nada na grande construção a oeste que parecia um templo de Oghma, apenas uma porta dupla selada, e janelas que impedem a visualização do interior do lugar. Mortusest ficou confuso sobre quem era o elfo que ali estava, mas Lóris não respondeu, e Banzé não se apresentou. Mandaram Jarvaharis embora, após Mortusest ter pago uma bebida a ele, e Lóris também saiu, indo em direção ao templo de Mystra.

No templo de Mystra, Lóris foi recebido pelos três guardas ali presentes, que permitiram sua entrada. Lá dentro Lóris veio a conhecer Myrin, a única clériga de Mystra da cidade. Eles conversaram um pouco, Lóris solicitou informações sobre os remanescentes de Netheril que teriam se abrigado no local, e Myrin entregou a ele um velho livro. Ela revelou que o bandido não havia levado apenas um pergaminho, eram na verdade dois, e eram pergaminhos da magia teletransporte, bastante antigos. Myrin afirmou que já estavam ali quando ela assumiu o templo. Myrin confirmou a história que Jarvaharis havia dito previamente, e que também batia com a história que o taverneio Ranusk havia contado na taverna enquanto Banzé não retornava: de fato, três pessoas haviam sido assassinadas recentemente, sendo que dois eram moradores da cidade e o terceiro era um desconhecido, possivelmente um forasteiro. Além disso, Myrin contou conhecer a fonte do impedimento de magias de adivinhação ou sensação da trama na área; supostamente era um efeito centrado na estranha estrutura nas colinas do oeste, em um antigo templo de Oghma intransponível. Myrin não tinha mais detalhes dos casos, e Lóris se contentou em sentar em silêncio e ler o livro que ela havia lhe emprestado.

Não demorou para que Banzé viesse até o templo de Mystra a procura de Lóris. Numa rápida conversa decidiram ir até à guarda da cidade oferecer ajuda da forma que pudessem, a fim de solucionar estes problemas. Lóris deixou uma oferenda de uma moeda de ouro no templo de Mystra, devolveu o livro à estante e partiu com Banzé até o quartel da guarda. Myrin acabou indo junto para reforçar a credibilidade dos viajantes, pois já que um deles era um devoto de sua divindade ela deu-lhes o benefício da dúvida.

Enquanto os três estavam quase chegando ao quartel da guarda, Mortusest estava no estábulo que era adjacente ao quartel, e acabou os vendo e chamando-os. Mortusest revelou à Myrin que estaria viajando até o templo de Oghma à oeste, pois este era um templo de seu deus. Mortusest comprou um cavalo no estábulo, mas combinou de vender este cavalo novamente até o fim do dia, concretizando um acerto de aluguel: ele pagaria 24 moedas de ouro imediatamente, e se trouxesse o cavalo antes do anoitecer, o dono do estábulo lhe pagaria 23 moedas de ouro pelo cavalo. Mortusest partiu enquanto os demais se dirigiram até o quartel.

Ao entrarem no quartel, Myrin apresentou os viajantes à um soldado e solicitou a presença do Capitão Dhamaga, que logo se fez presente. Os quatro conversaram sobre os casos e debateram algumas formas de tentar solucionar o problema. As pistas que o capitão tinha recolhido das cenas dos crimes eram inconclusivas e não levavam a novas pistas. A expectativa dele era que ou o assassino era também o bandido que roubou o templo, e nessas alturas já teria fugido com o pergaminho de teletransporte, ou os dois casos teriam sido feitos por cidadãos diferentes, e ele precisaria infelizmente aguardar um novo assassinato ocorrer para ter alguma esperança de encontrar o assassino. Eles concordaram em tentar armar uma emboscada, utilizando Lóris como isca para o assassino. Banzé partiu dali e foi descansar em forma de cachorro magro em uma sombra qualquer, para estar ativo à noite. Myrin e Dhamaga voltaram às suas atividades mas lhes desejaram sorte, e Lóris foi até a taverna esperar o anoitecer.

Mortusest retornou à taverna na meia tarde, e encontrou Lóris para debater o que havia encontrado. Mortusest confirmou as experiências de Banzé sobre o fato de que o templo seria intransponível, mas escritas antigas nas portas duplas do templo sugeriam à Mortusest que haveria uma forma de entrar. Sendo este homem encapuzado um bom desenhista, ele deu seu melhor para copiar as escritas em uma folha de seu tomo e mostrou à Lóris, enquanto relatava que tinha notado um total de seis pequenas e sorrateiras marcas o que pareciam ser mãos nas portas, como se houvesse uma combinação de toques na porta para que ela abrisse ou algo assim. Lóris conseguiu traduzir um pouco do que estava escrito no papel, que tratava-se de uma frase em Loross. A frase dizia "xx trios elas xx abrem, mas sozinho xx permanece", e embora Lóris teve uma boa ideia do que isso significava, não conseguia compreender alguns dos desenhos de Mortusest. Lóris comentou que no dia seguinte, se o assassino não fosse pego com a emboscada que planejavam nesta noite, ele poderia acompanhar o encapuzado até o templo.

Mortusest se retirou para seus aposentos, um quarto na mesma taverna em que estavam conversando. A noite passou tranquila, e o dia 18 de Eleasis de 1379 CV chegou com um forte sol de verão que no mínimo igualava o do dia anterior. De manhã cedo Lóris e Mortusest se encontraram comendo um pão com ovo na taverna, e quando iam partindo encontravam o elfo Banzé do lado de fora, que concordou em ir até lá também, mas relatou não precisar de um cavalo para isso. Enquanto Banzé partia na direção, os outros dois foram até o estábulo e refizeram o acerto de aluguel do cavalo; pagaram 24 moedas de ouro, e o dono do estábulo pagaria 23 moedas pelo cavalo ao fim do dia. Então, eles partiram.


O Templo de Oghma

No templo de Oghma Banzé já os esperava. Sem nenhum meio de locomoção aparente, era muito estranho para Mortusest como aquele elfo já estava lá. Imediatamente Lóris leu com clareza as palavras da porta. Elas diziam "Em trios elas se abrem, mas sozinho ele permanece". Mortusest mostrou aos demais as marcas de mãos, e eles então supuseram que colocar as mãos nos locais indicados poderia abrir a porta. Mas por uma confusão causada pela escrita, e sem conhecerem direito uns aos outros, o grupo ali reunido sentiu dificuldade em decidir quem permaneceria de fora, já que a porta dizia que "sozinho ele permanece". Depois de erguerem a voz por uns instantes, todos colocaram as mãos nos espaços indicados nas portas, e, estando Lóris no meio das duas portas, percebeu que agora podia empurrá-las e abri-las, e assim o fez.

A porta revelou uma imensa sala, iluminada pelos dois lados através de seis janelas que enchiam suas laterais de luz, como se o sol da meia manhã acertasse o templo de dois ângulos diferentes ao mesmo tempo. A lateral norte do templo possuía uma vasta quantia de livros em estantes, o que era de se esperar de um templo do deus do conhecimento, e a lateral sul continha duas mesinhas repletas de canetas tinteiro e tintas. Também era possível ver uma estante menor, com alguns livros sem escrituras em suas capas, possivelmente livros em branco, prontos para sere copiados. Olhando em frente o grupo via um vão no centro da sala, como se houvesse um nível inferior, e era possível ver quatro lances de escadas em lugares distintos que pareciam acessar este nível inferior do templo. De algum lugar deste nível subia uma luminosidade esverdeada, que oscilava como se fosse uma chama. Ao fundo, no extremo oposto do templo, estavam três mulheres em mantos brancos e cordões vermelhos. As três eram curiosamente parecidas, e entre elas estava a flutuar um pergaminho aberto, que pulsava em uma luminosidade esverdeada.

Uma das mulheres deu boas vindas ao grupo, falando no idioma Loross. Lóris conseguia se comunicar com elas, mas os demais não. O grupo descobriu que elas eram amistosas e que não sabiam de nada que estava ocorrendo na cidade, e nem sabiam que o idioma 'comum' havia mudado. Elas eram firmes na posição de não permitir que eles se aproximassem do pergaminho, e um combate quase aconteceu. No entanto, acuados com o possível poder da Tríade do Destino, o grupo optou por se retirar, e elas trancaram as portas logo atrás deles.

O Capitão Dhamaga revelou ao grupo que Melchaia era o responsável pelas três decapitações ocorridas no passado recente na cidade de Sela Longa, logo após o grupo alterar a funcionalidade do Pergaminho de Oghma, o que permitiu que a clériga Myrin pudesse fazer adivinhações que revelassem quem era o assassino.

A casa de Melchaia era protegida por uma armadura de batalha animada que atacava os invasores com sua alabarda imensa. Tal armadura matou quatro guardas da cidade antes de ser presa novamente na casa por Dhamaga. Com o retorno do grupo à cidade, Dhamaga os inteirou dos fatos e solicitou-lhes o auxílio para desativarem tal constructo, que foi feito com sucesso, mas não sem danos.

Na casa o grupo encontrou evidências de que Melchaia buscava algo que estava escondido nas estátuas de Elspeth espalhadas pelo centro da cidade. Acompanhados de Dhamaga, o grupo correu para fazer a verificação das estátuas, e não demorou muito para que fizessem contato visual com Melchaia e uma outra pessoa, aparentemente tentando obter algo de uma das estátuas através de magia. Enquanto corriam para o local, Dhamaga gritou para outros três guardas da cidade, que imediatamente correram juntos e os acompanharam.

...Acontecimentos posteriores...

Em construção.