C/Causo/Primeira Peça

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O Causo da Primeira Peça foi o primeiro causo dos personagens Vondul Coração de Gelo, Vash "Tosseira" e Argondanus Illathan. Este causo teve início em 12 de Mirtul de 1382 CV, o Ano do Brasão Negro.


Prelúdio[edit]

  • Vondul Coração de Gelo havia se envolvido com um grupo de mercenários autointitulados Companhia de Onyx e liderados por Gloro Pele de Cobra. Estava em vias de cumprir um contrato que estava no limite do prazo: duas mil peças de ouro pelo resgate de Zoltan Azadh. Nos instantes antes da ação, uma estranha névoa envolveu os mercenários. Apenas alguns equipamentos sobraram no local onde eles antes estavam, junto com o Contrato.
  • Vash "Tosseira" estava preso, aparentemente por saber demais sobre o que não devia, e teve um olho seu arrancado. No entanto, organizou uma rebelião junto com Caellora Miravaris que se daria início na próxima tentativa de removerem um prisioneiro das celas.
  • Argondanus Illathan tinha viajado por semanas junto de Lura Famenor e agora já podia ver a Montanha que tinha visto em sonhos. Mas ela ficava cada vez mais longe enquanto ele era carregado como prisioneiro dentro de uma jaula em uma carroça.


Minas do Altogrito

Sessão 1: Minas do Altogrito[edit]

  • No interior da Floresta do Inverno ficam as Minas do Altogrito, um antigo complexo de mineração orc readequada para uso humano, atualmente sob a posse de Theuros Vixion.
  • Durante a rebelião, Tosseira, Caellora e outros doze prisioneiros chegaram na saída da mina no mesmo momento que Argondanus estava chegando no complexo, e o caçador aproveitou a oportunidade para fugir da sela da carroça de onde estava.
  • Vondul utilizou desta distração para chegar de surpresa no local, gritando por "Zoltan", a quem buscava. Mas nenhum Zoltan se acusou.
  • Um combate se iniciou entre os guardas, o Capitão Ecanus Sabroel e o clérigo do lugar, Aramys Durlan, contra os fugitivos e Vondul, que esperava encontrar o prisioneiro Zoltan ainda com vida.
  • Durante o combate, Tosseira convenceu Aramys Durlan de que ele sabia do Cetro, e acabou descobrindo que aparentemente este tal cetro deveria estar no Descanso do Guerreiro, uma cripta antiga dentro da Floresta do Inverno. O caçador, por outro lado, estourou seu arco logo no primeiro golpe, rompendo-o no meio.
  • Quando a maré virou contra os guardas, o clérigo Aramys moveu-se para dentro das minas, buscando liberar Isendravius, uma wyvern problemática que supostamente defende o lugar.
  • Durante este meio tempo, o Capitão Ecanus Sabroel desferiu um golpe diagonal letal contra Caellora, cortando profundamente sua coxa esquerda e sua virilha. Tosseira convenceu que ela ainda tinha motivos para lutar, e a forçou fugir do lugar, ainda que ferida.
  • Quando um Dragão Verde adulto surgiu da entrada da caverna por onde Aramys havia entrado, carregando em suas garras dianteiras um dos braços do clérigo, os poucos fugitivos ainda vivos, o anão e o caçador prontamente fugiram pelas pontes, enquanto o Dragão devorava os corpos resultantes do combate que ali ocorrera.


Floresta do Inverno

Sessão 2: Retorno às Minas[edit]

  • Os grupos de fugitivos logo se encontraram na floresta, um pouco menos de 200 metros de distância da mina, nas ruínas repletas de trepadeiras do que um dia pode ter sido uma casa ou uma torre.
  • Argondanus Illathan estabilizou o sangramento de Caellora, enquanto os demais limpavam os rastros de sangue que ela deixou no caminho.
  • Caellora partiu com os outros três fugitivos para a cidade de Nimpeth, e prometeu à Vash "Tosseira" que iriam se ver novamente na cidade.
  • Eventualmente, Tosseira, O Mascarado e O Anão retornaram para as minas, após O Anão convencer os demais de que havia uma recompensa pelo resgate de um cara verde e feio chamado Zoltan Azadh.
  • Os três personagens conseguiram escapar do Dragão Verde que estava de vigia nas partes altas das minas, ao correrem rapidamente para dentro de uma das cavernas por onde o dragão não conseguiria entrar.
  • Lá dentro, o grupo encontrou Zoltan Azadh petrificado, e Tosseira acabou quebrando-o, encerrando as possibilidades de conclusão do contrato de Vondul.
  • O anão rasgou o contrato logo na sequência.
  • O grupo encontrou Aramys Durlan ainda com vida, deitado junto a uma fogueira no interior das minas. Vash "Tosseira" encerrou a vida dele ao golpear seu outro braço e acertá-lo na cabeça com um golpe do pomo de sua espada. Tosseira ainda jogou Aramys na fogueira antes de fugir das minas.
  • Após recolherem algumas riquezas das minas, o grupo partiu por uma passagem subterrânea que lhes levou de volta à Floresta do Inverno.


Cidade-Estado de Nimpeth

Sessão 3: A Cidade-Estado de Nimpeth[edit]

  • Vondul, Tosseira e Argondanus partiram acelerados para a cidade de Nimpeth, depois de discutirem sobre o que seria mais sábio fazer.
  • Argondanus e Vondul concordaram sobre a direção de onde ficaria a cidade. Então os três botaram-se a correr.
  • Depois de algumas horas correndo pela Floresta do Inverno durante a madrugada depois dos agitos que o dia tinha proporcionado, os fugitivos estavam cansados e ofegantes. Argondanus percebeu uma água corrente próxima, e os guiou para lá.
  • A água corrente era proveniente de uma fonte, que ficava junto de uma pedra grande, com um belo símbolo. Este parecia ser um Santuário de Eldath. Vondul soube dizer que esta divindade antigamente era chamada de Deusa da Paz, mas alterações em seus aspectos aconteceram, tornando-a uma divindade protetora e tanto quanto cruel, denominada Deusa das Nascentes.
  • A pedra grande tinha um espaço para o que pareciam ser doações. O grupo mexeu nos itens ali presentes, mas não pegou nem deixou nada.
  • Em toda volta do santuário, Argondanus encontrou margaridas. Entre elas, aqui e ali, Língua de Corvo, uma planta pequena de cor verde escuro, cujas folhas geram um calorão no corpo de quem as mastiga.
  • Os fugitivos mascaram algumas destas folhas e seguiram rumo à cidade, e já estava amanhecendo quando finalmente enxergaram a silhueta da cidade no horizonte enquanto saíam da Floresta do Inverno.
  • Uma vez na cidade, Vondul guiou o grupo até Taverna Moeda Sorridente, onde os personagens puderam se alimentar de batatas cozidas, tomar um banho quente e dormir. E cada um teve um sonho ou uma visão durante este descanso.
  • Acordaram ainda no mesmo dia, quando o sol já ia se pondo, e discutiram seus futuros.
  • Tosseira trouxe à tona seu interesse em mudar de vida, deixar de ser um escravagista e começar a combater a escravização. Vondul mencionou estar tentando reunir forças contra o clã dos nabos, que teriam tentado escravizar suas terras natais, as Montanhas Flocos de Neve. Argondanus disse que estava em busca de alguma coisa nas Montanhas Divididas e, desde que os outros dois rumassem nesta direção, ele iria junto.
  • Tosseira também mostrou aos outros a pedra quebrada que tinha encontrado enquanto saqueava as Minas de Altogrito mais cedo naquele dia. Argondanus percebeu que a pedra apresentava um ritual de invulnerabilidade, mas que era impossível concluí-lo pois alguns pedaços da pedra estão faltando. Tosseira garantiu que os outros fragmentos não estavam nas minas. O dono das minas provavelmente não os tinha encontrado.
  • Enquanto o taverneiro ligava os lampiões da taverna, pois a noite havia chegado, Vondul se sentia indeciso sobre seus próximos passos. Ele tirou seu símbolo sagrado das correntes de seu braço e o arremessou para cima, alegando que a moeda lhe traria a resposta.
  • Neste exato momento, as chamas dos lampiões da taverna inflamaram-se de uma maneira impressionante, ao ponto de iluminar a taverna inteira em uma coloração vermelha, seguida de uma coloração laranja, então amarela, e finalmente voltando ao normal quando a moeda tocou a mesa, sem quicar e sem rodopiar, parando de forma súbita na face única da moeda, e sendo envolvida misteriosamente por uma névoa cinzenta de dispersão rápida, que Vondul tentou cheirar com seu nariz avantajado.
  • O resultado da moeda dizia à Vondul que ele deveria seguir Tosseira nesta nova empreitada dele. Argondanus ficou impressionado ao notar que a névoa que a moeda levantou foi precisamente igual as névoas que a planta Salamandra da Selva emana no pôr do sol, e lembrou-se de ter visto algumas destas Salamandras enquanto estava preso e sendo carregado até as Minas de Altogrito.
  • Tosseira disse que teve um sonho onde estava em uma caverna com várias lanternas, acesas por tochas que geravam cores bem vívidas na caverna. Ele também disse que as cores que a taverna apresentou no momento da jogada da moeda foram bem como no sonho dele.
  • Os cidadãos da taverna rapidamente foram se retirando com certa preocupação após este surto de chamas, e o taverneiro foi logo fechando a taverna, dizendo que tinha medo de espíritos e ia deixar a taverna fechada o resto da noite.
  • Vondul contou aos demais que a cidade possuía uma livraria e um templo de Jergal, divindade de Argondanus. Interessados em descobrir sobre a pedra quebrada e sobre o tal cetro que Aramys tanto buscava.
  • Os três partiram até o templo de Jergal, chamado de A Pedra Pura, um castelo de quatro andares no centro da cidade.
  • Ao chegar no templo, a missa diária estava nos momentos finais. Em pouco tempo, os acólitos do templo acolheram o grupo com café e broa com um óleo chamado chimia de uva. Pouco tempo depois, o Alto Clérigo Kalzus Betaren auxiliou o grupo com informações sobre a localização da cripta chamada Descanso do Guerreiro, bem como concedeu ao grupo um livro sobre a Pedra Quebrada.
  • Os três personagens saíram do templo.
Entrada do Descanso do Guerreiro

Sessões 4 a 10: O Descanso do Guerreiro[edit]

  • Os três aventureiros decidiram por procurar a tal cripta, e partiram em direção à Floresta do Inverno.
  • Durante o primeiro dia de viagem, o grupo passou por uma casa abandonada, nos limites da floresta, mas ignoraram sua presença.
  • Na primeira noite no ermo, os personagens acamparam na encosta das Montanhas Fendidas, em uma trilha onde uma carroça estava capotada.
  • Seguindo a viagem, no dia seguinte o grupo chegou ao Descanso do Guerreiro, onde uma longa exploração fez-se necessárias.
  • Os personagens encontraram um arco de metal que um dia teria sido um portal, mas estava destruído.
  • Encontraram a câmara das sete lanternas, vislumbrada previamente por Tosseira.
  • Descobriram o que aconteceu com Ulavan e sua organização mercenária, os Buscadores.
  • Obtiveram recursos de outros aventureiros que teriam entrado na cripta mas não tinham saído com suas vidas.
  • Resolveram os enigmas da cripta, chegando até um setor final protegido pelo fantasma de uma criança, Arthur Vales II, filho desaparecido de Arthur Vales, um guerreiro de outrora.
  • O fantasma solicitou que o grupo levasse seus restos mortais até o cemitério de sua família, uma casa que ficava próxima à cripta, seguindo o rio.
  • Argondanus realizou uma tentativa de comunicação com o Espírito da Floresta do Inverno, que respondeu seu chamado e marcou o braço de Argondanus, apresentando um mapa que levaria o grupo até a casa do fantasma.
  • Rio abaixo, o grupo passou por um grande setor na mata que era repleto de teias, onde Vondul encontrou um seguidor de Kelemvor envolto em um casulo de teias, e Argondanus percebeu marcas alinhadas ao chão, representando movimentos de uma imensa lacraia.
  • Quando chegaram ao final do mapa, os aventureiros perceberam que esta era a casa que eles haviam passado próximo alguns dias antes.
  • A casa estava em ruínas, e as lápides próximas à entrada estavam nomeadas. Curiosamente, a lápide de Arthur Vales havia sido mexida recentemente, e o corpo não estava presente.
  • Antes que o grupo pudesse pensar no que fazer, foram cercados por goblins da tribo Maça Cheirosa, que possuíam marcas de escravidão por todo corpo.
  • Os goblins forçaram o grupo a entrar na casa, onde acabaram acordando um Urso Coruja, que morreu tentando proteger sua prole.
  • Posteriormente, os goblins tentaram avançar contra o grupo, mas foram surpreendidos quando uma névoa parecia proteger o grupo.
  • Argondanus capturou o filhote de Urso Coruja, e Vondul ficou extremamente interessado na pequena criatura.
  • Os restos mortais de Arthur Vales II foram devidamente enterrados no caixão vazio que estava onde sua lápide demarcava.
  • A névoa que antes protegeu o grupo agora parecia segui-los e, aflitos, os aventureiros rapidamente fizeram a viagem de volta até a cripta.
  • Em meio a mata de teias Argondanus encontrou um bosque protegido, e o grupo concordou em deixar o filhote de urso coruja ali.
  • De volta ao descanso do guerreiro, os aventureiros conseguiram acesso às últimas câmaras, onde descobriram uma caixa com símbolo de Kelemvor, selada com ferro derretido.


Névoa de Mataflora

Sessão 11: Mataflora[edit]

  • Ao tentarem sair da câmara onde encontraram a caixa selada, os aventureiros acabaram caindo em um sono profundo.
  • Quando acordaram, estavam no meio da mata, envoltos por névoas. Em seu redor, todos tipos de viajantes, mercenários e camponeses estavam dormindo.
  • Sem entender o que estava havendo, os três receberam as boas vindas de Mirfal Anethar, que disse que Mataflora requeria uma última provação.
  • As névoas voltaram a envolver o grupo e, de repente, cada um estava enfrentando uma cópia de Mirfal. Tosseira eliminou seu oponente rapidamente, enquanto Vondul e Argondanus, juntos, eliminaram outro. A terceira cópia ainda apresentou alguma resistência mas foi eventualmente vencida também por Tosseira.
  • Ao final da provação, Mirfal gritou por Mataflora, que prontamente atendeu.
  • Mataflora revelou sua posição e sua forma: Um colossal dragão verde. Então, começou a expor a situação aos três personagens. Mataflora teria contornado algumas barreiras e forçado algumas situações para que os três aventureiros se encontrassem.
  • Vondul percebeu que Gloro Pele de Cobra estava dormindo nas névoas.
  • O grupo então fiou sabendo do Cetro das Sete Partes, também conhecido como O Cetro da Ordem, e veio a descobrir que uma das partes estava dentro da caixa selada que tinham recentemente encontrado no Descanso do Guerreiro.
  • O Grande Dragão solicitou auxílio do grupo para a reconstrução do Cetro. Mataflora alegou não poder sair da Floresta do Inverno ao passo que revelou que uma profecia do fim dos tempos estavam em andamento: Nan'Qush estaria expandindo seu domínio sobre as terras de Faerûn e, quando este domínio de teias tapasse o sol, o mundo cairia.
  • Os aventureiros sabiam que tal cetro já tinha sido utilizado pelo menos outra vez, para derrotar Miska, A Aranha-Lobo, centenas de anos atrás.
  • Concordando com Mataflora, os três receberam várias pistas de onde possivelmente estariam algumas das outras partes do Cetro, bem como ouviram falar a lenda da Lâmina Verde e ouviram falar de um item mágico, o Padrasto, uma capa brilhante que estaria em posse de um anão caolho. Estes dois equipamentos poderiam auxiliar o grupo a encontrar as outras partes do Cetro.
  • Mirfal entregou à Vondul um contrato com o Alto Clérigo da cidade de Ankhapur, que dizia pagar 10 peças de ouro por goblin eliminado na região.
  • Tosseira percebeu a presença de um antigo conhecido, o comerciante Oibaf Sinep, que também estava dormindo nas névoas.
  • Mataflora ainda concedeu seus poderes sobre a névoa para deslocar o grupo até onde eles gostariam de ir na sequência, e conferiu uma bênção sobre cada um deles no momento que eles tocaram a névoa mais uma vez.
  • A névoa então tocou os aventureiros, e, em um instante, eles estavam em um ponto ao sul, ainda na Floresta do Inverno, próximo à uma das nascentes do Estreito dos Espinhos, um rio que nasce na floresta e desemboca no Lago de Vapor.
  • Vondul Coração de Gelo, Vash "Tosseira", Argondanus Illathan e Mirfal Anethar ouviram ruídos, e perceberam que estavam no coração da tribo Maça Cheirosa, o maior clã de goblins da região.


Próximo Causo[edit]

O Santuário Divino


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